DESAFIO DO EMPREENDEDORISMO
Os desafios do empreendedor são talento e formação. Para transformar vocação em talento é preciso concentrar esforços em busca de prática e conhecimento. As potencialidades das pessoas e da empresa devem ser bem analisadas para se ter uma visão realista do cenário onde se encontra e onde quer chegar.
Segundo Troyjo, talento significa ouvir a vocação, sua voz interna, e dar a ela uma concentração de atividades e esforços. Formação é um diálogo constante entre o campo do saber e o campo do fazer. Nem todos os empreendedores são empresários e nem todos os empresários são empreendedores.
É possível empreender sendo um funcionário público. O importante é buscar fazer as coisas de maneira diferenciadas. Os administradores públicos de maior sucesso, atualmente, são os que trazem exemplos da iniciativa privada e os aplicam para melhorar o serviço público e gerar mais resultados.
PERFIL DO EMPREENDEDOR
O economista Troyjo destaca quatro características importantes para ser uma pessoa empreendedora: ambição, conhecimento, poupar e ser competitivo. Conjugar essas características é um desafio que precisa da compreensão de que:
1º É necessário ter ambição, que é diferente de ganância. Significa querer mais, ou seja, aprender mais, saber mais, viver mais.
2º Sempre manter diálogo com o mundo do conhecimento, buscando estudar sempre mais.
3º É importante poupar para ter capital que financie a aquisição de conhecimento e as ideias.
4º É preciso estar inserido em uma empresa que seja competitiva.
INOVANDO PARA SOBREVIVER
Para acompanhar as tendências de mercado e as mudanças de comportamento humano e tecnológico Troyjo falou sobre o conceito da destruição criativa que é reinventar para acompanhar as mudanças, antes que as novidades cheguem e acabem com seu negócio.
Para exemplificar de como a tecnologia muda a situação do empreendedor, Troyjo destacou a histórica evolução das mensagens que deixaram de ser transmitida por carta, passando pelo telégrafo e o fax, até a chegada dos e-mails.
Desta forma, cada vez menos pessoas escrevem mensagens manualmente. E o que aconteceu com as fábricas de canetas, com essas mudanças?
Montblanc reinventou, e, além de fazer canetas, ampliou sua atuação e se consolidou como marcas de artigos de luxo, vendendo também peças de couros, relógios e jóias. Troyjo deixou uma alerta: se a destruição criativa não acontecer de dentro para fora, os fatores externos é que destruirão as empresas e pessoas que não se adequam.
“Se a empresa deposita todos os seus recursos em uma única atividade, provavelmente ela pode deixar de existir com as mudanças que ocorrerem ao longo dos tempos. Por isso, é preciso se adaptar para acompanhar a realidade”. E esta é uma das inúmeras funções do técnico em administração, seja ele empresário ou empregado.
E você aluno do curso Técnico em Administração qual seria sua destruição criativa para salvar sua fábrica de canetas?
Postado por Zélia Maria Favalessa dos Santos – Pedagoga e Empresaria
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